16 janeiro, 2007

Parlendas

Você sabe o que são parlendas? São versos infantis com rimas, criados para as mais diferentes finalidades, entre elas divertir, acalmar, ajudar a decorar números ou escolher quem deve iniciar uma brincadeira. Como variam bastante, cada pessoa pode conhecê-las de um modo diferente. Confira algumas parlendas e veja se a que você conhece é parecida com essas!
“Um, dois, feijão-com-arroz. Três, quatro, feijão no prato. Cinco, seis, bolo inglês. Sete, oito, comer biscoito. Nove, dez, comer pastéis.”
“Batatinha quando nasce se esparrama pelo chão. Menininha quando dorme põe a mão no coração.”
“Hoje é domingo, pede cachimbo. Cachimbo é de barro, bateu no jarro. Jarro é de ouro, bateu no touro. Touro é forte, acabou-se na morte.”
“Chuva e sol, casamento de espanhol. Sol e chuva, casamento de viúva.”

07 janeiro, 2007

Arte Barroca

A arte do Século XVIII foi marcada por dois grandes movimentos: o Barroco e o Rococó.O Barroco foi um movimento iniciado em Roma. Era o esquisito, o repúdio, o bizarro, com obras extremamente trabalhadas e ricas em detalhes, onde os artistas gostavam de representar as delícias do paraíso, em formas cheias de dinamismo, força e sentido do maravilhoso.As formas elíticas do Barroco eram situadas nos fixs da elipse.O Rococó foi a fase derradeira do movimento estilístico Barroco. Era ainda mais trabalhada e detalhada do que o próprio movimento Barroco.
O aparecimento dos ideais barrocos parece intimamente ligado à Contra-Reforma Católica.
Apesar de ter sido um estilo internacional, percebemos sua maior força entre países como a Itália, Espanha e Áustria, não tendo atingido muito os países protestantes como a Inglaterra.
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Superstições

Nem todos confessam que acreditam, mas passadas de geração em geração as superstições populares ganham terreno, espalham-se e resistem ao tempo e ao avanço da tecnologia. Objetos que protegem o seu dono fazem parte dessa cultura, na qual mau-olhado e azar são evitados a todo o custo.
Todo cuidado é pouco - Quantas vezes você já viu alguém andando na rua, que, de repente, fez um enorme desvio só para não passar embaixo de uma escada? Pois é, não existe nenhuma comprovação de que as crendices funcionem, mas muita gente acredita nelas. Algumas dessas crendices dizem que passar embaixo de escada dá azar. Quebrar um espelho, então, é problema na certa: sete anos de azar. E dizem também que quando se vê um gato preto numa sexta-feira 13 é melhor fazer o sinal-da-cruz para evitar má sorte.
Proteção garantida - Os mais supersticiosos acreditam que alguns objetos têm a função mágica de proteger seus donos. Por isso, tem gente que não vai a lugar nenhum sem carregá-los. É o caso da figa, tradicional amuleto antiazar, que pode ser de metal ou de madeira e tem o formato de uma mão. Os patuás são pequenos saquinhos que contêm rezas e símbolos para proteção. O dente de alho é usado por algumas pessoas como uma arma natural para evitar o mau-olhado. Entre as plantas, a arruda é considerada essencial para proteger os ambientes de energias negativas.
Crendices Famosas - Muitas são as crendices e superstições do nosso folclore. Apesar de não haver nada que prove que elas realmente sejam eficazes, inúmeras pessoas crêem nelas. Veja se você conhece algumas destas:
Viu uma vassoura caída? É indício de má sorte.
Sua mão esquerda coçou? Então, prepare-se, porque é dinheiro que vai entrar.
Ops foi a direita que coçou? É melhor preparar-se em dobro, porque é dinheiro que vai sair.
Quer se livrar da visita de pessoas indesejáveis? O truque é colocar uma vassoura atrás da porta.
Viu uma mosca rondando ou está com tremor na pálpebra? É notícia que vai chegar.
Viu uma estrela cadente? Faça um pedido, porque, segundo a crença de muita gente, é garantia de que ele vai se realizar.
QUE VENHA A SORTE! - Uma coisa é espantar o azar. Outra é atrair a sorte. E, para obtê-la, muita gente se utiliza de vários objetos, transformando-os em talismãs. Mesmo quem não acredita, às vezes usa uma fitinha do Senhor do Bonfim que, segundo a tradição, quando se parte realiza três desejos da pessoa. E há também quem não dispense um prato de lentilhas no Ano-Novo. Vale tudo na busca pela sorte.
Poderoso Talismã - Por ser muito difícil de achar, o trevo de quatro folhas é considerado pelos supersticiosos um dos mais importantes objetos da sorte. Diz a lenda que quem o encontrar e guardar sempre consigo terá sorte, pois ele seria um poderoso ímã para atrair coisas boas.
Você Acredita em Duendes? - Os duendes são uma das novas manias dos mais supersticiosos. Atualmente, é muito fácil andar no trânsito das grandes cidades e ler o adesivo grudado nos carros: “Eu acredito em duendes”. Para quem acredita, os duendes são seres sapecas, que se escondem nas casas e aparecem e desaparecem quando querem. Eles teriam o poder mágico de trazer boa sorte e ajudariam a realizar desejos. Os duendes são muito parecidos com os leprechauns, famosos personagens do folclore irlandês.
Sorte de várias Maneiras - Os supersticiosos se utilizam de várias opções para conseguir sorte ou realizar desejos. Entre as muitas alternativas, jogar moedas em fontes, pedir algo ao cortar um bolo de aniversário ou pular sete ondas são bem populares. Banhar-se com ervas variadas para conseguir felicidade, o chamado banho de cheiro, também é comum. Para os que acreditam os talismãs também são objetos mágicos com o poder de trazer a sorte. O pé-de-coelho é um deles, e deve estar sempre ao alcance da pessoa que crê nele. Outro é a ferradura, que precisa ser pendurada na parede com as pontas viradas para cima.

Lendas e Mitos do Brasil

O folclore brasileiro é rico em lendas e personagens. Transmitidas há várias gerações, essas histórias fascinam adultos e crianças. Conheça as principais:
CURUPIRA
Defensor das matas, segundo a lenda o curupira é um índio pequeno, que surge e desaparece de repente. Tem pés virados para trás e faz ruídos misteriosos, para confundir e assustar os caçadores e os agressores das matas.
BOITATÁ
Descrito como um touro com um olho no meio da testa, essa história diz que o boitatá protege as matas das pessoas que a incendeiam.
CAIPORA
Pela lenda, a caipora tem o corpo coberto de pêlos e percorre a mata montada num porco selvagem, para proteger os animais que vivem na floresta.
IARA, A MÃE-D’ÁGUA
Versão brasileira da lenda das sereias, Iara é a mãe d'água. Ela vive no Rio Amazonas e, nas noites de lua cheia, fica em cima das pedras, penteando seus longos cabelos para atrair os jovens com quem deseja casar.
GRALHA-AZUL
Essa lenda paranaense conta que, depois de ver um pinheiro sendo destruído, uma gralha ficou triste e subiu para o céu. De lá, ouviu uma voz dizendo que a partir de então ela teria a cor azul e seria responsável por plantar pinheiros na Terra. SACI-PERERÊ
É o mais famoso personagem do folclore brasileiro. A história do saci-pererê conta que ele tem apenas uma perna, usa um gorro vermelho, vive fumando um cachimbo e aparece e desaparece quando quer. Sapeca por natureza, está sempre aprontando, além de assustar todas as pessoas que tentam destruir as florestas. NEGRINHO DO PASTOREIO
Segundo essa lenda, o negrinho do pastoreio perdeu alguns cavalos dos quais cuidava, e por isso apanhou violentamente de seu patrão. Depois disso, ainda foi jogado em um formigueiro, de onde foi resgatado por Nossa Senhora. Ele é conhecido como o protetor das pessoas que perdem alguma coisa.
SACI-PERERÊ
É um duende idealizado pelos indígenas brasileiros como apavorante guardião das florestas. A princípio ele era um curumim perneta, de cabelos avermelhados, encantador de crianças e adultos que pertubava o silêncio das matas. Em contato com o elemento africano e a supertição dos brancos, recebeu o cognome de Taperê, Pererê Sá Pereira, etc. Tornou-se negro, ganhou um gorro vermelho e um cachimbo na boca. Em alguns lugares, como às margens do rio São Francisco, adquiriu duas penas e a personalidade de um demônio rural que faz travessuras e gosta de enganar pessoas. É o famoso Romão ou Romãozinho. Na zona fronteiriça ao Paraguai ele é um anão do tamanho de um menino de 7 a 8 anos, que gosta de roubar criaturas dos povoados e largá-las em lugar de difícil acesso. Talvez devido aos vestígios culturais trazidos pelos bandeirantes em suas andanças pelo sul do Brasil, o saci mineiro recebeu, além dessas qualidades do "Yaci-Yaterê" guarani, um bastão, laço ou cinto, que usa como a "vara de condão" das fadas européias. Sincretizado freqüentemente como o capeta, tem medo de rosários e de imagens de santos. Quando quer desaparecer, transforma-se num corrupio de vento.
COISAS DE ASSUSTAR
As assombrações e os seres sobrenaturais não existem, mas muitas são as histórias que fazem parte da imaginação das pessoas. Elas são transmitidas de pai para filho e muito comuns em todo o Brasil.
MULA-SEM-CABEÇA
Segundo a lenda, a mula-sem-cabeça tem cascos afiados e pode dar coices que machucam bastante. Embora não tenha cabeça, ela pode relinchar. Dizem que toda mulher que faz algum mal se torna mula-sem-cabeça na noite de quinta para sexta-feira. Antigamente, dizia-se que essa transformação acontecia com mulher que namorasse um padre católico.
BICHO-PAPÃO
A lenda do bicho-papão diz que ele tem um corpo peludo e olhos vermelhos. Ele ficaria escondido para assustar as crianças que não querem dormir. LOBISOMEM
O mito do lobisomem foi trazido ao Brasil pelos portugueses e diz que todo filho nascido depois de sete filhas se transforma em lobisomem. Essa transformação aconteceria sempre nas sextas-feiras de lua cheia, entre meia-noite e duas e meia da madrugada.

05 janeiro, 2007

Um pouco de Carnaval

O carnaval é um período de festas profanas regidas pelo ano lunar que tem suas origens na Antiguidade e recuperadas pelo cristianismo, que começava no dia de Reis (Epifania) e acabava na Quarta-feira de cinzas, às vésperas da Quaresma. O período do carnaval era marcado pela "adeus à carne" ou "carne vale" dando origem ao termo "carnaval". Durante o período do carnaval havia uma grande concentração de festejos populares. Cada cidade brincava a seu modo, de acordo com seus costumes. O carnaval moderno, feito de desfiles e fantasias, é produto da sociedade vitoriana do século XIX. A cidade de Paris será o grande modelo exportador da festa carnavalesca para o mundo. Cidades como Nice, Nova Orleans, Toronto e Rio de Janeiro se inspirariam no carnaval francês para implantar suas novas festas carnavalescas. Atualmente o carnaval do Rio de Janeiro, Brasil é considerado um dos mais importantes desfiles de carnaval do mundo. Em Portugal, existe já uma grande tradição carnavalesca, nomeadamente os carnavais de Loulé, Sesimbra, Rio Maior, Torres Vedras e Sines, destacando-se Torres Vedras, possuindo o carnaval mais antigo e mais português de Portugal, mantendo-se popular e fiel à tradição rejeita o samba e outros estrangeirismos.
Fonte - Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Teatro de Cordel

Porque Teatro de Cordel?
Porque conta e canta histórias em forma de cordel, dando ação à palavra rimada que, aliada à graça e dinâmica do ritmo, mantém vivo o interesse no espetáculo, da primeira ao último verso.

Literatura de Cordel

A literatura de cordel é assim chamada pela forma como são vendidos os folhetos, dependurados em barbantes (cordão), nas feiras, mercados, praças e bancas de jornal, principalmente das cidades do interior e nos subúrbios das grandes cidades. Essa denominação foi dada pelos intelectuais e é como aparece em alguns dicionários. O povo se refere à literatura de cordel apenas como folheto.
A tradição dessas publicações populares, geralmente em versos, vem da Europa. No século XVIII, já era comum entre os portugueses a expressão literatura de cego, por causa da lei promulgada por Dom João V, em 1789, permitindo à Irmandade dos Homens Cegos de Lisboa negociar com esse tipo de publicação.
Esse tipo de literatura não existe apenas no Brasil, mas, também, na Sicilia (Itália), na Espanha, no México e em Portugal. Na Espanha é chamada de pliego de cordel e pliegos sueltos (folhas soltas). Em todos esses locais há literatura popular em versos.
Segundo
Luís da Câmara Cascudo, no livro Vaqueiros e cantadores (Porto Alegre: Globo, 1939. p.16) os folhetos foram introduzidos no Brasil pelo cantador Silvino Pirauá de Lima e depois pela dupla Leandro Gomes de Barros e Francisco das Chagas Batista. No início da publicação da literatura de cordel no País, muitos autores de folhetos eram também cantadores, que improvisavam versos, viajando pelas fazendas, vilarejos e cidades pequenas do sertão. Com a criação de imprensas particulares em casas e barracas de poetas, mudou o sistema de divulgação. O autor do folheto podia ficar num mesmo lugar a maior parte do tempo, porque suas obras eram vendidas por folheteiros ou revendedores empregados por ele.
O poeta popular é o representante do povo, o repórter dos acontecimentos da vida no Nordeste do Brasil. Não há limite na escolha dos temas para a criação de um folheto. Pode narrar os feitos de Lampião, as "prezepadas" de heróis como João Grilo ou Cancão de Fogo, uma história de amor, acontecimentos importantes de interesse público.
Segundo
Ariano Suassuna, um estudioso do assunto, a literatura popular em versos do Nordeste brasileiro pode ser classificada nos seguintes ciclos: o heróico, o maravilhoso, o religioso ou moral, o satírico e o histórico.
Atualmente, a literatura de cordel não tem um bom mercado no Brasil, como acontecia na década de 50, quando foram impressos e vendidos dois milhões de folhetos sobre a morte de Getúlio Vargas, num total de 60 títulos.
Hoje, os folhetos podem ser encontrados em alguns mercados públicos, como o
Mercado de São José, no Recife, em feiras, como a de Caruaru, e em sebos (venda de livros usados). Há uma coleção de folhetos de cordel disponível para consulta, no acervo da Biblioteca Central Blanche Knopf e no Museu do Homem do Nordeste, da Fundação Joaquim Nabuco.

Fontes consultadas:CURRAN, Mark J. A página editorial do poeta popular. Revista Brasileira de Folclore, Rio de Janeiro, a. 12, n.32, p.5-16, jan./abr. 1972. VILA NOVA, Sebastião. Literatura de cordel. Recife: IJNPS. Instituto de Pesquisas Sociais, 1976. (Folclore 19).

Datas Comemorativas - Dia do Fotógrafo

Dia do Fotógrafo (08/01)

A descoberta da fotografia e sua evolução nos aproximou das pessoas, culturas, lugares. As fotos nos revelam hábitos, registram momentos de violência, amor, amizade, alegria e solidariedade. Elas ajudam cada povo a criar sua identidade e nos revelam momentos e épocas passadas. Cada foto conta e guarda um pedaço da nossa história. E seu valor não se limita ao que ela nos mostra, mas as perguntas que ela nos estimula a fazer.

A fotografia, quando começou a ser usada na imprensa, carregava em si um discurso de que era a mimese da realidade, um fato em si. Até o século XIX, a fotografia era visto como um artefato objetivo, desnudado de todo e qualquer subjetividade. Mas com o discurso da semiótica e da semiologia, e a idéia de que o olhar do fotógrafo influencia no resultado e carrega a fotografia de sentidos, a fotografia perdeu um pouco de seu status como descrição verídica da realidade.

Através do enquadramento, o fotógrafo compõe o cenário retratado, podendo colocar como assunto o que ele quiser. É ai que entra a subjetividade do fotógrafo. E essa subjetividade pode ser utilizada de forma interessante quando a sensibilidade do fotógrafo consegue registrar um momento único.

Fonte: UFGNet, Soleis